quarta-feira, 8 de setembro de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Uma inclusão que exclui, o que os pais não sabem...
Quando falamos em educação inclusiva, o governo estadual enche os olhos dos expectadores com propagandas fantásticas!
Todos nós sabemos que a propaganda é a alma do negócio.
No entanto estes pais que assistem aos comerciais vinculados nas redes de televisão produzios pelo governo com escolas tão perfeitas e professores tão capacitados, com materiais pedagógicos próprios, não sabem que na verrdade uma mínima parte das escolas estão devidamente preparadas para receber alunos portadores de necessidades especiais, sejam estas quais forem. Que o governo estadual municpalizou quase que todo o ensino do primeiro ao quinto ano e com isso as verbas diminuíram, entre outras problemáticas.
Nós educadores nos preocupamos com a qualidade do atendimento que daremos para estes alunos, temos medo que esta inclusão na verdade exclua, porquê não temos nas escolas materiais pedagógicos suficientes, salas projetadas, auxiliares ou quantidade mínima de alunos por sala.
O que o governo faz é uma tremenda sacanagem, mostrando como se 100% de todo o ensino público pudesse atender e render resultados como os mostrados nas propagandas, nem escolas particulares, têm condições de atender com um percentual de qualidade satisfatório e quem duvida do que falo, faça uma visita nas escolas e veja com seus próprios olhos.
Prédios antigos, cheios de escadas, quadras descobertas, banheiros impróprios. Se de toda a rede 40% das escolas estiverem como mostra a propaganda eu rasgo meu diploma e abandono minha profissão. Fora a quantidade de alunos por sala, a falta de materiais especiais para estes alunos, tanto na parte educativa quanto na lúdica. Os professores não recebem capacitação, a família deixa de receber auxílio para cuidar destas crianças.
O governo só pensa em cortar gastos, mas não pensa na qualidade de vida destes seres especiais, não podemos deixar nunca que acabem com as APAEs, que possuem profissionais corretos para transformar a vida dos portadores de necessidades espaciais, como fono, Terapeuta Ocupacional, Psicólogos, professores que fazem cursos direcionados as necessidades do público, e fora o prédio que é todo estruturado para estes alunos.
Bom, hoje acordei com esta vontade imensa de poder "dizer" a todos:- ACORDEM!!!!, nossos governantes nos enganam, nos tornam analfabetos letrados, nos tornam miseráveis em informações, nos ludibriam e ainda assim temos a obrigação de ir a urna no dia das eleições.
O pedido que faço a todos que por vertura venham a ler este meu texto é que contribuam com nossa sociedade mais miserável, com nossa população mais carente, simplesmente não votem, anulem o voto como forma de protesto aos salários exorbitantes, as regalias infundadas e as falcatruas tão explícitas destes que "saõ nossos representantes no legislativo".
Acorda Brasil, acorda meu povo, vamos retomar nossa consciência política, vamos deixar este nosso capitalismo de lado, sermos mais solidários e zelar pelos mais necessitados, não acreditando em propaganda de modinha que o governo lança.
Tenho dito!
Atenciosamente, Elisa Brandão Venesiano.
Todos nós sabemos que a propaganda é a alma do negócio.
No entanto estes pais que assistem aos comerciais vinculados nas redes de televisão produzios pelo governo com escolas tão perfeitas e professores tão capacitados, com materiais pedagógicos próprios, não sabem que na verrdade uma mínima parte das escolas estão devidamente preparadas para receber alunos portadores de necessidades especiais, sejam estas quais forem. Que o governo estadual municpalizou quase que todo o ensino do primeiro ao quinto ano e com isso as verbas diminuíram, entre outras problemáticas.
Nós educadores nos preocupamos com a qualidade do atendimento que daremos para estes alunos, temos medo que esta inclusão na verdade exclua, porquê não temos nas escolas materiais pedagógicos suficientes, salas projetadas, auxiliares ou quantidade mínima de alunos por sala.
O que o governo faz é uma tremenda sacanagem, mostrando como se 100% de todo o ensino público pudesse atender e render resultados como os mostrados nas propagandas, nem escolas particulares, têm condições de atender com um percentual de qualidade satisfatório e quem duvida do que falo, faça uma visita nas escolas e veja com seus próprios olhos.
Prédios antigos, cheios de escadas, quadras descobertas, banheiros impróprios. Se de toda a rede 40% das escolas estiverem como mostra a propaganda eu rasgo meu diploma e abandono minha profissão. Fora a quantidade de alunos por sala, a falta de materiais especiais para estes alunos, tanto na parte educativa quanto na lúdica. Os professores não recebem capacitação, a família deixa de receber auxílio para cuidar destas crianças.
O governo só pensa em cortar gastos, mas não pensa na qualidade de vida destes seres especiais, não podemos deixar nunca que acabem com as APAEs, que possuem profissionais corretos para transformar a vida dos portadores de necessidades espaciais, como fono, Terapeuta Ocupacional, Psicólogos, professores que fazem cursos direcionados as necessidades do público, e fora o prédio que é todo estruturado para estes alunos.
Bom, hoje acordei com esta vontade imensa de poder "dizer" a todos:- ACORDEM!!!!, nossos governantes nos enganam, nos tornam analfabetos letrados, nos tornam miseráveis em informações, nos ludibriam e ainda assim temos a obrigação de ir a urna no dia das eleições.
O pedido que faço a todos que por vertura venham a ler este meu texto é que contribuam com nossa sociedade mais miserável, com nossa população mais carente, simplesmente não votem, anulem o voto como forma de protesto aos salários exorbitantes, as regalias infundadas e as falcatruas tão explícitas destes que "saõ nossos representantes no legislativo".
Acorda Brasil, acorda meu povo, vamos retomar nossa consciência política, vamos deixar este nosso capitalismo de lado, sermos mais solidários e zelar pelos mais necessitados, não acreditando em propaganda de modinha que o governo lança.
Tenho dito!
Atenciosamente, Elisa Brandão Venesiano.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Um desabafo.
Este trabalho tem como objetivo a "finalização" de um curso, oferecido pela UNESP de Bauru, sobre educação para diversidade e cidadania. Mas este não é o fim deste meu blog, não é esta a minha última postagem, no entanto, me sinto incapaz de dar a este espaço mais detalhes e conteúdo, pelo momento que enfrento.
Quando penso em educação, penso em mim, desde a minha passagem pelas salas de aula, minhas queridas professoras, até a minha decisão e o porquê desta, em me tornar uma educadora.
Neste período de eleição e greve, porque é sempre assim, um está associado diretamente ao outro, eu me lembro dos períodos em que enfrentei isto como aluna, e podem me matar, mas eu não concordo com greve. Lembro-me que minha professora da 1ª série, não aderiu a greve e foi quase que excluída por todos, e depois na 8ª série, onde todos meus professores aderiram e isso foi péssimo para mim e não acredito que tenham conseguido o que queriam. Penso que muitos se aproveitam da situação e fazem apenas baderna. Acho que se os professores pensassem o dano que uma greve causa na vida escolar do aluno, eles não reenvindicariam desta maneira. Mas eu sou apenas uma que pensa desta forma, infelizmente.
Lembro de ouvir falar que chupim eram os maridos das professoras, que no período da ditadura militar ganhavam muito bem. Mas lutamos tanto pela democracia, creio que ninguém deseja de volta aquele período.
A visão que tenho hoje como educadora, é de uma classe desunida, que adora levar vantagem em cima do colega, que se preocupa em entrar e sair da sala de aula e receber seu salário no começo do mês, mesmo que pouco, é garantido e faz curso quando este lhe traz vantagem, não por perceber a necessidade de se atualizar e q trata o aluno como apenas mais um.
Sinto se pisei no calo de alguém, escrevendo desta maneira, mas é a minha visão.
Não sou um exemplo, mas amo o que eu faço e faço porque amo e ainda recebo por isso, quantas pessoas possuem este privilégio?
Hoje, me sinto muito dolorida de me afastar da sala de aula e ter de pensar na possibilidade de não mais voltar.
Aprendi no meu primeiro ano de profissão com uma diretora de creche o valor que temos na vida de nossos alunos, pois são eles e por causa deles que temos um emprego. Quando trabalhei nesta creche, numa cidade em que a população é demasiadamente pobre, aprendi o valor humano, o valor de se estar junto e de se pensar no outro(calor humano), neste país em que vivemos com tantos feriados, e tantas emendas... a minha chefe, dizia, preciso de voluntários para que a creche não fique fechada todos os dias que foram dados, de início, isso incomodava a todos e a mim também, até que um dia ela me explicou, imagina estas crianças que dependem da creche para tomar banho e para se alimentar, se a creche ficar fechada 4 dias, serão 4 dias de fome e largadas. Depois deste argumento, nunca mais pensei em dizer não.
Temos que corrigir nosso olhar, nossos alunos não podem pagar pelo mal governo que temos, afinal, escolhemos em maioria, se há algo errado e precisa ser mudado,é como escolhemos nossos governantes e a forma como os deixamos impunes depois de tanta safadeza. Nenhum trabalho é fácil, e o ato de educar, é o mais árduo, construir caráter, mostrar dignidade, oferecer oportunidade, tudo através de palavras, gestos, papel, lápis e caneta é realmente difícil, mas não impossível.
Lamento se com isto, acabei ofendendo a classe, mas não posso fazer parte daquilo que não acredito.
Quando penso em educação, penso em mim, desde a minha passagem pelas salas de aula, minhas queridas professoras, até a minha decisão e o porquê desta, em me tornar uma educadora.
Neste período de eleição e greve, porque é sempre assim, um está associado diretamente ao outro, eu me lembro dos períodos em que enfrentei isto como aluna, e podem me matar, mas eu não concordo com greve. Lembro-me que minha professora da 1ª série, não aderiu a greve e foi quase que excluída por todos, e depois na 8ª série, onde todos meus professores aderiram e isso foi péssimo para mim e não acredito que tenham conseguido o que queriam. Penso que muitos se aproveitam da situação e fazem apenas baderna. Acho que se os professores pensassem o dano que uma greve causa na vida escolar do aluno, eles não reenvindicariam desta maneira. Mas eu sou apenas uma que pensa desta forma, infelizmente.
Lembro de ouvir falar que chupim eram os maridos das professoras, que no período da ditadura militar ganhavam muito bem. Mas lutamos tanto pela democracia, creio que ninguém deseja de volta aquele período.
A visão que tenho hoje como educadora, é de uma classe desunida, que adora levar vantagem em cima do colega, que se preocupa em entrar e sair da sala de aula e receber seu salário no começo do mês, mesmo que pouco, é garantido e faz curso quando este lhe traz vantagem, não por perceber a necessidade de se atualizar e q trata o aluno como apenas mais um.
Sinto se pisei no calo de alguém, escrevendo desta maneira, mas é a minha visão.
Não sou um exemplo, mas amo o que eu faço e faço porque amo e ainda recebo por isso, quantas pessoas possuem este privilégio?
Hoje, me sinto muito dolorida de me afastar da sala de aula e ter de pensar na possibilidade de não mais voltar.
Aprendi no meu primeiro ano de profissão com uma diretora de creche o valor que temos na vida de nossos alunos, pois são eles e por causa deles que temos um emprego. Quando trabalhei nesta creche, numa cidade em que a população é demasiadamente pobre, aprendi o valor humano, o valor de se estar junto e de se pensar no outro(calor humano), neste país em que vivemos com tantos feriados, e tantas emendas... a minha chefe, dizia, preciso de voluntários para que a creche não fique fechada todos os dias que foram dados, de início, isso incomodava a todos e a mim também, até que um dia ela me explicou, imagina estas crianças que dependem da creche para tomar banho e para se alimentar, se a creche ficar fechada 4 dias, serão 4 dias de fome e largadas. Depois deste argumento, nunca mais pensei em dizer não.
Temos que corrigir nosso olhar, nossos alunos não podem pagar pelo mal governo que temos, afinal, escolhemos em maioria, se há algo errado e precisa ser mudado,é como escolhemos nossos governantes e a forma como os deixamos impunes depois de tanta safadeza. Nenhum trabalho é fácil, e o ato de educar, é o mais árduo, construir caráter, mostrar dignidade, oferecer oportunidade, tudo através de palavras, gestos, papel, lápis e caneta é realmente difícil, mas não impossível.
Lamento se com isto, acabei ofendendo a classe, mas não posso fazer parte daquilo que não acredito.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Quando penso na educação, relaciono a sua importância com a continuidade da existência da espécie: animal, vegetal e mineral.
Creio que a educação seja o princípio ativo para que haja transformação e formação de conceitos para uma evolução sadia e sustentável.
Hoje, vivemos uma diversidade cultural imensa, mas vivemos também uma política educacional vendada, são poucos que conseguem abrir seus horizontes e reconhecer a educação como eixo motor da nossa engrenagem.
Aos poucos desejo mostrar a importância da educação, do investimento em seus vários segmentos e culturas, fazer entender que mais que um diploma, todo cidadão tem direito de saber ler e interpretar seus textos e principalmente, sua própria vida.
Mostrar aos educadores de hoje a sua responsabilidade diante de seus alunos, que há obstáculos, mas que ninguém nunca disse que seria fácil, mas que juntos podemos conseguir muito mais.
Segue uma reflexão, o link de um vídeo, com Arnaldo Jabor.
Eu recomendo!
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